quarta-feira, 6 de junho de 2012

Feira de Educação Especial alerta para necessidade de inclusão

Esta quarta-feira, a educação especial está em destaque no Jardim Vasco da Gama, em Lisboa. Entre peças de teatro, um concerto de gospel e outras actividades, a II Feira de Educação Especial pretende divulgar as entidades que apoiam crianças e jovens com necessidades educativas especiais. 

Entre as 10h e as 18h30, quem passar no Jardim Vasco, em frente ao Mosteiro dos Jerónimos, vai deparar-se com um cenário diferente. Está a decorrer a II Feira de Educação Especial que, pelo segundo ano consecutivo, reúne cerca de 30 instituições dedicadas às crianças e jovens com necessidades especiais.

A organização está a cargo do sub-grupo de Educação Inclusiva da Comissão Social Inter-Freguesias de Santa Maria de Belém e de São Francisco Xavier, inserida no projecto Rede Social de Lisboa.

O principal objectivo da Feira é promover a inclusão de crianças e jovens com necessidades especiais e, para tal, aposta na “divulgação de vários tipo de respostas públicas, privadas e Instituições Particulares de Solidariedade Social”, explica Catarina Abreu, representante da Junta de Freguesia de São Francisco Xavier.

São várias as actividades, desenvolvidas por alunos com necessidades especiais das instituições representadas, que garantem animação ao longo do evento. “Muitas actuações de palco, como coreografias e peças de teatro e um concerto de gospel do grupo ‘Os Levitas’”, concretiza a organizadora. A cantora Micaela intensifica o divertimento, representando a Agape Foundation, associação da qual é embaixadora em Portugal.

Este ano, a iniciativa conta com a participação da Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal (ACAPO), que marca presença com dois stands, um da associação e outro da Unidade de Equipamentos e Serviços Tiflotécnicos (UEST), que comercializa produtos para deficientes visuais. “É uma boa oportunidade para todos nos conhecermos e sermos mais úteis”, declara Graça Gerardo, directora da ACAPO. “Trouxemos lápis de cor com o alfabeto em braille e jogos de cartas e de numeração, para que pessoas com e sem deficiência possam jogar com autonomia”, acrescenta.

Segundo Catarina Abreu, a feira dirige-se a “todas as pessoas que procurem informação na área”. A entrada é livre e, tal como na primeira edição, ocorrida em Maio do ano passado, esperam-se cerca de 200 crianças, “sem contar com os transeuntes curiosos e com os participantes adultos”, remata.

Fonte: Público

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