quinta-feira, 30 de junho de 2011

II Seminário Ibérico - Percursos em Educação Especial

Dando continuidade às iniciativas de anos anteriores, o Agrupamento de Escolas de Maximinos e a Escola Secundária Carlos Amarante, escolas de referência para alunos cegos e com baixa visão do distrito de Braga, vão realizar nos dias 8 e 9 de Julho de 2011 o II Seminário Ibérico - Percursos em Educação Especial.
Com este evento pretendemos criar um espaço de partilha e de reflexão aberto a toda a comunidade, contribuir para a construção de práticas educativas que respeitem a diversidade e promover a colaboração entre todos aqueles que a seu cargo têm esta responsabilidade.

Programa: descarregue aqui
Inscrição no Seminário: faça a sua inscrição aqui
Caso não consiga aceder à inscrição, obtenha o acrobate reader aqui

A Formação associada ao II Seminário Ibérico tem o seguinte calendário:

Dia 6 de Julho: das 14:30h às 17: 30h (3 horas)
Dia 8 e 9 de Julho: II Seminário Ibérico (9 horas)
Dia 11 de Julho: das 9:30h às 12:30h (3 horas)


Nota: a turma será constituída por 30 formandos e será dada prioridade aos docentes do AE Maximinos.

A inscrição na Formação deverá ser efectuada aqui

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Para reflectir...

O espelho reflete certo; não erra porque não pensa. 
Pensar é essencialmente errar.
Errar é essencialmente estar cego e surdo.

Alberto Caeiro (1/10/1917) 


Ao visitar o blog Diferentes somos todos nós, que visito regularmente, reflecti e achei que deveria partilhar!

Balanços e compromissos... Pró-inclusão...

Encontrei este texto publicado num blog que sigo atentamente e achei que devia também partilhar.

"Começo por uma história que presenciei há 3 dias. Uma aluna de Mestrado em Educação Especial estava à espera que a prova de discussão da sua dissertação começasse. Eu, que era para o efeito presidente do júri da prova, cheguei um pouco mais cedo e encontrei-a sentada a enrolar papéis de seda amarelos. Espera-se que um candidato – por norma nervoso – ocupe o seu tempo de várias maneiras mas aquela intrigou-me… Perguntei “Esse trabalho manual é para reduzir o stress?”. “Não – respondeu a candidata – estou a enrolar as rifas para o encontro de angariação de fundos para a unidade de multideficiência do meu agrupamento”.E logo esta história me lembrou os diferentes mundos em que se move o professor de Educação Especial: o mundo da militância, da “missão”, o mundo da profissão tal como é definida, o mundo académico, o mundo das famílias, etc. Navegar em todos estes mundos com regras e éticas distintas, é, sem dúvida, necessário ainda que não necessariamente útil. Passo a explicar: são tarefas que é preciso fazer e que se o professor de Educação Especial não fizer ninguém vai fazer apesar de serem essenciais. Mas é verdade também que quando se faz um coisa não se pode fazer outra e, se é verdade que é pedido muito voluntarismo e trabalho “extra-curricular” ao professor, pode-se perguntar “O que é que ele, por fazer estas tarefas, deixa de fazer?” Estamos a chegar ao fim de um ano lectivo e ao princípio de outro. Tempo de balanços e de compromissos. Começamos a ouvir “para o ano eu vou…”, “para o ano eu não vou…” Um novo ano é sempre uma oportunidade de nos aproximarmos do que gostaríamos de fazer e de ser como profissionais. Gostaria em nome da Direcção da Pró-Inclusão: Associação Nacional de Docentes de Educação Especial, de desejar a todas e todos umas férias repousantes e que os compromissos que vão assumir sejam melhores (mais úteis, justos e generosos) do que os que assumiram o ano passado. É assim o nosso caminho. A nossa Associação continua firme no seu compromisso de contribuir para que os professores sejam ouvidos e respeitados. E representamos os professores para atingir a qualidade de educação dos alunos com necessidades educativas especiais, esses sim a razão de ser de toda a nossa formação, empenho e profissionalidade."

Até breve!
David Rodrigues
Presidente da Pin-ANDEE

Editorial da 2ª newsletter do mês de Junho da Pró-Inclusão: Associação Nacional de Docentes de Educação Especial (PIN-ANDEE)

Autismo, uma doença de muitas mutações

Artigo do Público de 9 de Junho de 2011. Por Clara Barata.

O autismo não é uma doença única – são muitas doenças. E pode surgir devido a uma panóplia de mutações raras, que não são herdadas do pai ou da mãe, surgem espontaneamente, num mínimo de 250 a 300 pontos do genoma, e afectam o desenvolvimento do sistema nervoso da criança, adiantam três artigos científicos publicados hoje na revista Neuron. Estes tentam avançar também com uma explicação para a desigualdade da doença relativamente aos sexos, ao afectar quatro vezes mais rapazes do que raparigas.Foram estudadas mil famílias que têm um filho saudável e outro com uma das desordens do espectro do autismo – designação onde cabem muitas doenças diferentes. Esta base de dados foi uma das novidades metodológicas, sublinha um comunicado da Fundação Simons, a instituição americana que a coligiu: a maioria dos estudos feitos até agora concentrou-se em famílias onde mais do que um filho é autista, o que implica uma forte componente hereditária. Se só um dos filhos é autista, a explicação genética é, provavelmente, diferente.Os cientistas concentraram-se assim na busca das mutações genéticas que surgem espontaneamente nas crianças afectadas. Michael Wigler, do Laboratório de Cold Spring Harbor, em Nova Iorque, um dos líderes da equipa de investigadores, tinha desenvolvido a hipótese de que estas mutações podiam estar na origem de pelo menos metade dos casos de desordens do espectro autista. Algo de semelhante acontece com outra doença mental, a esquizofrenia.Estas mutações de novo, ou espontâneas duplicam, ou então apagam, segmentos de ADN do genoma (pense num romance em que são apagadas aleatoriamente algumas linhas de texto, ou então repetidas outras linhas, um certo número de vezes). Toda a gente tem alguns fragmentos de ADN apagados ou repetidos; mas na maioria dos casos não afecta genes essenciais, nem causa doenças.Elas e as sinapsesNestes estudos publicados na Neuron, os cientistas descobriram muitas destas mutações em oito por cento dos irmãos com autismo. Isto quer dizer que as mutações são quatro vezes mais frequentes nos irmãos afectados do que nos saudáveis. Pelo menos 75 das mutações descobertas pareciam prometedoras para a investigação e em seis delas é provável que se façam descobertas interessantes.Um dos estudos concentrou-se em tentar perceber se estas zonas do genoma sugeriam alguma espécie de coerência, uma rede funcional ou molecular. E, curiosamente, os resultados foram positivos, diz o trabalho coordenado por Dennis Vitkup, da Universidade Columbia, em Nova Iorque. “Esta análise dá uma boa base de sustentação à hipótese de que na origem do autismo esteja a perturbação da formação de sinapses”, escreve a equipa na Neuron. As sinapses são os pontos de junção que permitem aos neurónios comunicar entre si, trocando sinais químicos ou eléctricos, transmitidos através das suas extensões, axónios e dendrites.Será que as raparigas são mais resistentes às desordens do espectro do autismo porque “atingem um certo número de marcos de desenvolvimento cognitivo” mais cedo do que os rapazes?, lança a equipa de Wigler na Neuron como hipótese. “Por exemplo, em geral, as meninas dizem as suas primeiras palavras numa idade mais precoce. Um ritmo de desenvolvimento mais rápido poderia reflectir uma robustez que protegesse o sexo feminino”, escrevem.O autismo é diagnosticado a partir dos três anos de idade e o estudo revelou que, para que as meninas sejam afectadas pelas mutações genéticas espontâneas, estas têm que ser muito maiores e têm que atingir muito mais genes do que no caso dos rapazes (15 genes por mutação em média para elas, dois para eles). Além disso, quando as mulheres são autistas, é mais provável que tenham uma forma severa da doença. Entre os homens, há mais casos de pessoas que conseguem funcionar relativamente bem em sociedade, apesar de sofrerem de uma desordem que afecta, precisamente, as suas capacidades de relacionamento social.Williams, no ponto oposto. Uma outra descoberta tem implicações curiosas para o estudo da base genética do nosso cérebro social: algures no braço mais curto do nosso cromossoma 7 fica uma região denominada “7q11.23″ que está associada a uma doença chamada síndrome de Williams, que é o oposto do autismo: faz com que as pessoas se tornem altamente empáticas e saciáveis, extremamente sensíveis ao estado emocional dos outros. Isto, porque naquela região surgiram mutações que fizeram surgir cópias extra do genoma.No caso das mutações detectadas agora, associadas ao síndrome do espectro autista – em que há dificuldade em comunicar com os outros e manter relações sociais, em termos gerais -, faltam segmentos de ADN.“Esta região do genoma pode tornar-se a Pedra de Roseta para estudar o desenvolvimento do cérebro social”, tal como a célebre pedra serviu para decifrar os hieróglifos egípcios, comentou Matthew State, da Universidade de Yale, outro membro da equipa, citado num comunicado da Fundação Simons. Mas não é de esperar que deste estudo saia uma “bala mágica”, um medicamento contra o autismo – porque não existe uma doença única, ou um gene único que cause a cause. “A diversidade é tal que um único tratamento visando uma forma específica do autismo pode não ter efeito sobre a maioria dos casos”, explica Michael Wigler, citado pela agência AFP.“Mas quando os genes com mutações relacionadas com o autismo forem identificados”, disse ainda, pensando numa próxima geração de tecnologia, “poderemos começar a pensar nos problemas específicos de cada criança, e não em tratar vários problemas em conjunto.”O autismo, que parece estar em crescimento – ou é cada vez mais detectado, provavelmente -, afectando pelo menos um por cento da população, está a assemelhar-se a outra doença da modernidade. “Uma complexidade genética semelhante é aparente em muitos cancros”, sublinha a equipa de Vitkup, que verificou se as mutações ligadas ao autismo teriam alguma coerência funcional.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

A despedida do ano lectivo...

Pois é, como já tinha partilhado... o ano lectivo estava a acabar, a saudade já estava a apertar e a despedida planeada para ser em grande!! E assim foi... A Ilha de Tavira esteve ao rubro e deixou marcas para recordar por muito e muito tempo.


Aqui fica uma foto tirada por nós....

Boas Férias meus Meninos!...

Nova lei promove mais apoios do IEFP a entidades que empregam deficientes

Notícia de 15 de Junho de 2010


O Instituto do Emprego e da Formação Profissional (IEFP) financiava, até esta data, os custos da instalação de centros de emprego protegido que empregam pessoas com deficiência ou incapacidade, até 75% das despesas elegíveis nas modalidades de subsídio reembolsável e empréstimo sem juros. Mas a nova lei, publicada ontem em Diário da República, decretada pelo Parlamento, vem alargar esta possibilidade até 100%.
Assim, os apoios do IEFP também irão poder assumir a forma de prémio de incentivo à transição para o mercado normal de trabalho, bem como a comparticipação nas despesas do técnico de acompanhamento laboral, nos termos a regulamentar ainda pelo Governo. A medida vai entrar em vigor com a aprovação do Orçamento do Estado para 2012.Até ao momento, as empresas privadas também podiam ser compensadas pelo IEFP com retribuição, mas unicamente por um período de cinco anos, prorrogáveis até mais cinco anos se o trabalhador não atingisse capacidade produtiva superior a 75% da capacidade normal exigida a outra pessoa nas mesas tarefas. Mas com a nova lei aprovada, este apoio será devido até que o trabalhador atinja essa capacidade de 75% ou até que transite para um regime normal de trabalho. E sempre que o trabalhador atinja a capacidade produtiva de 75%, mas não seja possível a sua transferência para o regime normal de trabalho, os apoios serão renovados anualmente.Os centros de emprego protegidos são estruturas produtivas ou pessoas colectivas de direito público ou privado que proporcionam a pessoas com deficiência, incapacidade ou capacidade de trabalho reduzida a possibilidade de estas exercerem uma actividade profissional e desenvolverem competências necessárias à sua integração, sempre que possível, em regime normal de trabalho.A nova lei vem possibilitar que o IEFP também passe a conceder apoio à gestão dos centros de emprego protegidos, se assim for solicitado, além dos apoios à instalação e funcionamento já previstos.

Fonte: Ajudas

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Hiperactividade nas letras

Meu cérebro hiperactivo,
não pára de pensar.
Não me deixa dormir,
não sabe descansar.
Meu cérebro hiperactivo,
não me deixa relaxar.
Só quando ultrapassa a razão
e deixa a emoção prevalecer,
posso então dar vez à compulsão, 
que me leva a escrever.

In: Recanto das Letras

Reveladas primeiras imagens do cérebro quando uma pessoa fica inconsciente

Imagem captada do vídeo da Universidade de Manchester (Foto: Universidade de Manchester)

Pela primeira vez, investigadores britânicos conseguiram captar em vídeo o que se passa no cérebro quando uma pessoa perde a consciência. O novo método, dizem, pode ajudar à recuperação de doentes com danos cerebrais.
O novo aparelho – chamado tomografia funcional de impedância eléctrica de resposta provocada – foi aplicado pela equipa de Brian Pollard, da Universidade de Manchester, no Reino Unido. Os investigadores gravaram a actividade cerebral de 20 pessoas, depois de lhes ter sido administrada uma anestesia geral, explica a revista “New Scientist”.
Esta técnica mede a resistência a uma pequena corrente gerada por eléctrodos aplicados na cabeça, para avaliar a actividade eléctrica do cérebro. Ao realizar cem leituras por segundo, a equipa conseguiu produzir um vídeo da actividade de todo o cérebro.
À medida que a pessoa perde a consciência, diferentes partes do cérebro parecem começar a “falar” umas com as outras, explicou a equipa responsável pelo projecto, na semana passada, no Congresso Europeu de Anestesiologia, em Amesterdão.
A consciência e os processos cerebrais nela envolvidos são motivo de algum debate. Uma teoria propõe que as pessoas têm uma região no cérebro que activa ou desactiva a consciência, como se fosse um botão que se pudesse premir, explicou Pollard, citado pela revista. Outra ideia sugere que a consciência é gerada por interacções entre grupos de células cerebrais; basta inibir essa interacção e a pessoa fica inconsciente.
Segundo a “New Scientist”, o vídeo da equipa da Universidade de Manchester mostra que, à medida que a anestesia começa a fazer efeito, a actividade do cérebro aumenta significativamente em algumas zonas. Pollard acredita que se trata de uma sinalização entre células para indicar que o cérebro se prepara para se “desligar”.
Geraint Rees, da University College, em Londres, comentou à “New Scientist” que este trabalho é muito importante porque pode ser utilizado para gravar um sinal de uma pessoa com danos cerebrais que não consiga comunicar, para ver como responde a estímulos externos.
Ainda assim, Pollard diz que é preciso trabalhar e analisar mais leituras da actividade cerebral para dizer, de forma conclusiva, o que está a acontecer.

fonte: Público Online

Retina é a chave para maior visão periférica de surdos


Investigadores da Universidade de Sheffield, no Reino Unido, descobriram o motivo pelo qual pessoas que nasceram surdas ou perderam a audição muito novas têm maior visão periférica.
De acordo com um artigo publicado no“PLoS One”, os cientistas encontraram, em deficientes auditivos, diferenças na distribuição das células do nervo da retina, o que lhes permite ver mais objectos nos extremos do campo de visão e, assim, ter uma melhor percepção do ambiente que os rodeia.Investigações anteriores já tinham constatado que pessoas com deficiências auditivas viam melhor. No entanto, nesses trabalhos, a explicação assentava em factores relacionados com o córtex visual, a região do cérebro que processa a visão.
Este estudo britânico é o primeiro a explicar que este acréscimo de visão deriva de diferenças no desenvolvimento da retina. Para chegar a estes resultados, os especialistas analisaram as pupilas dos voluntários através de uma técnica denominada Tomografia de Coerência Óptica.
Trata-se de um exame computorizado indolor, que faz diversos cortes ópticos muito finos na retina e avalia a sua espessura e volume, permitindo verificar as alterações anatómicas do nervo óptico. Desta forma, foi possível detectar diferenças entre a formação da retina de pessoas com e sem deficiência auditiva. Os cientistas de Sheffield também avaliaram o campo visual e compararam os resultados com as análises das retinas.“É a primeira vez que a retina é considerada como uma possibilidade para a ‘vantagem visual’ de pessoas surdas. Como tal, esta descoberta tem implicações na forma como percebemos o seu funcionamento. Com esta informação esperamos melhorar os cuidados visuais para pessoas surdas, pois este é o seu sentido mais importante”, declarou Charlotte Codina, primeira autora do estudo.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Despedida na Ilha

Pois é, mais um ano a terminar e a festa de despedida a chegar... 

Este ano a festa vai ter um gostinho especial. E porquê?! 
Porque vai ser numa Ilha...

Estudo indica que obesidade infantil baixou no Algarve

O Algarve tem estado a participar numa iniciativa da Organização Mundial da Saúde que está a acompanhar os dados sobre a prevalência de obesidade infantil e os hábitos de vida das crianças com idades compreendidas entre os 6 e os 8 anos.Este trabalho teve início em 2008 e de acordo com os inquéritos mais recentes a região apresenta os dados mais baixos nacionais de obesidade infantil.O inquérito foi realizado junto de 103 crianças que frequentam seis escolas algarvias e permitiu tirar várias conclusões que irão ser tidas em conta nas próximas atividades de prevenção de obesidade infantil que a Administração Regional de Saúde do Algarve (ARSA) vai realizar.“Considerando que o valor de prevalência de obesidade e pré-obesidade infantil, indicado no estudo realizado no Algarve em 2006 (30,2 por cento, entre os sete e os nove anos), (…) podemos constatar que os resultados obtidos na região do Algarve apresentam uma descida superior a 14 pontos percentuais”, refere a ARSA em comunicado.Os dados revelam que as crianças algarvias apresentam a maior baixa prevalência de peso, pré-obesidade e obesidade do país, vindo reforçar a tendência que já vinha a ser detetada em estudos anteriores.Para continuar a trabalhar nesta área da prevenção de doenças desde tenra idade, a ARSA sublinha que os resultados obtidos resultam de um trabalho multidisciplinar e transversal que tem sido realizado por diferentes instituições regionais e locais. Um trabalho de promoção de estilos de vida saudáveis que a ARSA pretende continuar a realizar.O estudo realizado permitiu ainda outras conclusões como por exemplo: 4,5 por cento das crianças algarvias não tomam o pequeno-almoço todos os dias, 62 por cento nunca consome fruta fresca, 40 por cento nunca come hortícolas, o peixe é consumido com maior frequência do que a carne, 57,6 por cento não come sopa de legumes todos os dias, 92,1 por cento consome quatro ou mais vezes por semana batata frita de pacote, snacks, pipocas ou aperitivos salgados. As conclusões destacadas pela ARSA adiantam ainda que 50,5 por cento das crianças têm atividades desportivas extraescolares, 80,5 por cento tem mais de nove horas de sono por dia, 51,1 por cento passa menos de uma hora diária em computadores ou jogos eletrónicos durante a semana e 44 por cento gasta menos de uma hora por dia em computador ou jogos eletrónicos durante o fim de semana.O estudo está a ser desenvolvido no âmbito do Sistema Europeu de Vigilância Nutricional Infantil da Organização Mundial de Saúde. Este sistema foi criado com o objetivo de criar uma rede de informação sistemática e periódica sobre as características do estado nutricional infantil de crianças dos 6 aos 8 anos, comparável entre os países e regiões da Europa.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

“Tiagolas e outras estórias”

Um livro com estórias, os protagonistas são pessoas com deficiência 
“Heróis sem nome”

“Aos pais dos meninos com deficiência, os verdadeiros especialistas das suas crianças, este é o seu livro de bolso. Na estante ficarão os manuais teóricos e guias de orientação práticos, aqui ventilam-se emoções e procuram-se sucessos. A minha mais profunda gratidão por ter feito parte deste projecto de Amor.” Joana Sá Ferreira (Médica, Interna de Psiquiatria do Centro Hospitalar Universitário de Coimbra, Investigadora do Grupo de História e Sociologia da Ciência do Centro de Estudos Interdisciplinares da Universidade de Coimbra, CEIS20)
- Um livro para a dignidade e para a inclusão das pessoas com deficiência;
- Um livro com os direitos das pessoas com deficiência;
- Um livro para sensibilizar à problemática e à causa da deficiência, nomeadamente da mental e das suas implicações sociais e educativas;
- Um livro para professores e educadores que trabalham com crianças com deficiência.
- Um livro para as pessoas com deficiência e suas famílias.
Os proveitos desta publicação revertem para o projecto de construção de uma residência para deficientes e de um centro de actividades ocupacionais, a construir em terreno cedido pela Câmara Municipal de Coimbra, projecto de candidatura aprovado pelo POPH.

O livro será apresentado ao público no próximo dia 30, em Coimbra.

Contactos:
Manuel Miranda
Urb. Quinta das Relvas, Lt. 17
3045 – 241 – Coimbra
Tel.: 966 617 670
miranda.manel@gmail.com

Fonte: Incluso

terça-feira, 7 de junho de 2011

Jogos de Portugal Coimbra 2011


Numa iniciativa da Federação Portuguesa de Desporto para Deficientes, realizam-se, nos dias 10 e 11 de Junho, em Coimbra, os Jogos de Portugal Coimbra 2011.

Os Jogos contarão com a participação de mais de 800 atletas com deficiência, distribuídos por 15 modalidades.

Mais informações no sítio electrónico do evento.

Fonte: Ajudas.com

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Os professores funcionam como uma "bateria viciada"


Tese de doutoramento "Há vida para lá do trabalho" revela que os docentes não conseguem desligar-se da profissão no final de um dia de aulas. A autora da investigação, Maria Alexandra Costa, professora do Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP), obteve um dado curioso: segunda-feira é o dia mais difícil.

Durante duas semanas, no ano letivo passado, 100 professores do pré-escolar ao Ensino Secundário foram seguidos atentamente. Maria Alexandra Costa, professora do Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP), acompanhou os docentes e colocou-lhes várias questões em duas fases, ou seja, antes do início de mais uma jornada de trabalho e depois das portas da escola se fecharem. Na tese de doutoramento "Há vida para lá do trabalho - A relação entre a recuperação de recursos e o desempenho no trabalho", a investigadora analisou um grupo profissional com elevados níveis de stress e concluiu que os docentes não conseguem desligar o botão quando chegam a casa. 
A pesquisa revela que os docentes não conseguem recarregar baterias quando acaba um dia de trabalho, funcionando, por isso, como "uma bateria viciada". "A partir do momento em que têm níveis de stress muito altos, não conseguem recuperar de forma a não sentirem stress no dia a dia", refere a investigadora ao EDUCARE.PT. Quando o dia acaba e a porta de casa se abre, há muitos professores que têm aulas para preparar, testes para corrigir ou precisam de ajudar os filhos nos trabalhos para a escola. Nestas condições, é complicado interromper a rotina, desligar o interruptor e relaxar antes de ir para a cama. "Torna-se mais complicado, parece que o professor está sempre a trabalhar porque recorre a recursos semelhantes aos que usa no trabalho." 
E se, à partida, a segunda-feira poderia ser o dia mais relaxante, depois de um fim de semana para descansar o corpo e a cabeça, o estudo da docente do ISEP indica que o primeiro dia da semana é o mais complicado para quem tem de ensinar. Sexta-feira é o dia em que os professores começam a distanciar-se psicologicamente do trabalho, aplicando-se o efeito de contaminação de fim de semana, à segunda-feira é o momento de enfrentarem mais uma semana de aulas. "É ao fim de semana que mais recuperaram, que se sentem mais em forma, mas quando regressam ao trabalho, o confronto com a realidade parece provocar uma sensação de desgaste maior", afirma. 
Maria Alexandra Costa partiu da teoria da recuperação de recursos - cognitivos, psicológicos e emocionais - para tentar perceber se os professores conseguiam recarregar baterias nos tempos de lazer. A maioria não consegue encher o balão de oxigénio, descarregar todo o stress, recuperar em atividades que lhes permitam respirar tranquilamente. "Há três processos que têm impacto nesse carregamento de baterias: a capacidade de se envolverem em atividades que lhes permitam afastar-se psicologicamente do trabalho, o relaxamento e o sono", explica. 
"Apesar de os professores terem uma grande necessidade de recarregar baterias, até porque têm um desgaste muito grande ao longo do dia, têm uma inabilidade para o fazer", sustenta. Por isso, a investigadora defende que cada professor deve encontrar a sua própria forma de relaxamento que pode passar por praticar ioga ou um desporto, frequentar um workshop de teatro ou de dança, ir ao cinema, meditar. A escolha é de cada um. O processo de relaxamento de uma pessoa pode ser completamente diferente de outra. 
As escolas também podem dar uma ajuda neste processo. "As salas de professores são tudo menos espaços de relaxamento", observa. Portanto, a docente sugere que os responsáveis educativos se debrucem sobre o que pode ser feito para que os docentes consigam relaxar, nem que seja por alguns momentos, dentro do recinto escolar. Como, por exemplo, criar condições para que os professores façam todas as tarefas relacionadas com o ensino na escola, de forma a definir fronteiras entre a vida profissional e a vida privada. Em seu entender, a própria organização escolar podia incentivar os docentes a envolver-se em atividades que promovam relaxamento e bem-estar e assim criar clubes de leitura, classes de ginástica, sessões de relaxamento, tertúlias, entre outras. E para que o desempenho seja o melhor possível, o período antes do início das aulas deve ser o mais relaxante possível, com uma sala de professores simpática e, se possível, com música ambiente. 
"O que as pessoas fazem nos seus tempos livres tem impacto naquilo que é o seu trabalho", reforça a investigadora. O sono também faz milagres e naturalmente influencia o estado de recuperação matinal que, por sua vez, se reflete no desempenho ao longo do dia. "O efeito do sono, a quantidade e qualidade desse descanso, tem um impacto muito grande na recuperação." 

Fonte: Educare por Sara R. Oliveira

quarta-feira, 1 de junho de 2011

FELIZ DIA DA CRIANÇA


Nesta vida podemos aprender três coisas com as crianças:
Estar sempre ALEGRE, nunca ficar PARADO e, chorar com TODA A FORÇA por tudo aquilo que se quer.


FELIZ DIA DA CRIANÇA... a todas as crianças e "àquela criança" que ainda existe dentro de nós.