quinta-feira, 28 de abril de 2011

Crise...



Estou cansada de ouvir falar numa crise que só existe para um nicho da população.
Quem sabe o que é a crise... Que crise? E porquê? Porque talvez deixemos de ter dinheiro para coisas supérfluas, bens materiais, grandes carros, dias passados nos shippings, jantaradas...!! Pode ser que seja esta a forma das pessoas voltarem a viver num ambiente de confraternização, que as famílias se unam perante as dificuldades, que se deixe de ostentar, não querendo ter sempre mais do que o vizinho do lado mas sim saber se o vizinho precisa de ajuda... 

Toda a gente pensa em dinheiro, aliás SÓ pensa em dinheiro! Sim, eu sei que é fundamental mas não precisamos de viver obcecados por ele, pois NÃO?! O dinheiro provoca a crise (ou a falta dele
!), destrói lares e países porque provoca a ganância e principalmente a ignorância. E toda a vida vivemos envolvidos na máxima: TER DINHEIRO É TER PODER! Esta é a verdadeira crise de ideias, amor e carinho.
Claro que dou valor aquilo que conquistei até hoje e não gostava de o perder, porque não quero e não gostava de perder o que ganhei até agora, principalmente porque tenho a minha liberdade, a minha casa, as minhas viagens... mas, o que não quero mesmo é passar fome, não quero deixar de ter saúde e quero ver aqueles de quem gosto saudáveis e com valores a transmitir... que se lixe a "crise".
Li um dia que Portugal pode ser comparado a uma empresa que dá prejuízo há seis anos e que mesmo assim continua com a mesma "direcção"... Porquê que ninguém fez nada?? O Poder manipula as pessoas... deixa-as cegas.
Portugal será um PAÍS quando deixar de querer ser uma cópia de outros países... quando seguir o seu próprio instinto... o resto já todos sabemos, enquanto não houver sabedoria aliada a bom senso não teremos um país exemplar.
A Crise... falemos com os nossos avós, bisavós e eles que nos digam o que foi a verdadeira crise.
Isto foi só um desabafo de quem está farta de ouvir mentiras e absurdos vindos das bocas daqueles a que se chamam "políticos"... e entram pelas nossas televisões todos os dias... e a toda a hora!
Publicado também em A viagem começa aqui...

Número de jovens a pedir apoio psicológico está a aumentar

Dificuldades económicas e pressão para o sucesso são algumas das causas

2011-04-26
Raparigas tendem a pedir mais ajuda.
Raparigas tendem a pedir mais ajuda.
Estudos revelam que um em cada cinco adolescentes sofre de depressão. Alertar os jovens e o público em geral para a realidade desta doença e dar a conhecer os mecanismos de apoio existentes são os pontos centrais do colóquio «Depressão nos Jovens», a realizar-se no Museu da Ciência da Universidade de Coimbra (UC), depois de amanhã, às 14h. A entrada é livre.

A psicóloga Ana Melo, do Gabinete de Aconselhamento Psico-Pedagógico dos Serviços de Acção Social da Universidade de Coimbra (SASUC) e oradora do colóquio, revela que, “do número total de pedidos de consulta que são solicitados ao Gabinete, 27 por cento dos jovens apresentam critérios clínicos para a depressão”.
Uma difícil adaptação ao ambiente universitário em jovens do primeiro ano, causada pela quebra de laços familiares e dificuldades em estabelecer um novo grupo de amigos, pode conduzir a reacções depressivas. Ana Melo ressalta, ainda, que dificuldades económicas crescentes e a pressão para o sucesso são também factores que estão a contribuir para o aumento do número de jovens a pedir apoio psicológico.

De acordo com Manuel João Quartilho, professor na Faculdade de Medicina da UC e também orador do colóquio «Depressão nos Jovens», os indícios desta doença são vários: alteração do humor, tristeza prolongada, diminuição do interesse ou prazer nas actividades comuns, irritabilidade e impaciência, diminuição da auto-estima, sentimentos de culpa e inutilidade e, mesmo, de ideação suicida. Em caso de sintomas, pedir ajuda é o passo a tomar.

Segundo Manuel Quartilho, “por norma, os jovens com depressão tendem a pedir ajuda, nomeadamente no âmbito das suas relações familiares ou sociais” e acrescenta que “as raparigas fazem-no mais frequentemente que os rapazes”.

O colóquio conta, ainda, com a presença de Luís Providência, Vereador do Desporto, Juventude e Lazer da Câmara Municipal de Coimbra, Filipa Craveiro, da Linha SOS Estudante da Associação Académica de Coimbra (AAC), e a Associação de Apoio aos Doentes Depressivos e Bipolares (ADEB).

«Depressão nos Jovens» é uma iniciativa conjunta do Museu da Ciência e do Gabinete de Apoio a Necessidades Educativas Especiais da UC e insere-se no ciclo de debates “Homem, Cidade, Ciência”, que tem como objectivo discutir diversos aspectos da vida nas cidades contemporâneas, estimulando o diálogo entre a comunidade científica, a sociedade civil e as autoridades locais, representada nesta sessão pela Câmara Municipal de Coimbra.

Fonte: CiênciaHoje.pt

sábado, 23 de abril de 2011

Governo corta nos apoios aos alunos com deficiências

No próximo ano lectivo os alunos com necessidades especiais vão ter menos apoios nas escolas. As equipas dos Centros de Recursos para a Inclusão (CRI) que acompanham as crianças portadoras de deficiências nos agrupamentos escolares vão ficar reduzidas a um fisioterapeuta, dois terapeutas ocupacionais e da fala e um psicólogo. De foram ficam assistentes sociais, monitores e ainda os técnicos de psicomotricidade que asseguram outras necessidades que os estabelecimentos de ensino poderiam solicitar às instituições privadas (psicoterapia, musicoterapia ou outras terapêuticas que envolvem expressões artísticas). 
São algumas das regras do novo modelo de financiamento para os CRI impostas pelo Ministério da Educação às instituições privadas, mas há outros cortes anunciados que podem comprometer a sobrevivência destes centros criados há três anos quando o governo decidiu retirar estas crianças das instituições e integrá-las nas escolas com os outros alunos. 

As terapias que usam expressões artísticas estão excluídas dos apoios aos alunos
"A tutela não se compromete a pagar os encargos obrigatórios como seguros e consultas de medicina do trabalho, segurança social ou subsídios de refeições e nem sequer definiu critérios para pagar as deslocações dos técnicos às escolas", critica João Dias, dirigente da Federação Portuguesa para a Deficiência Mental - Humanitas. Em causa estão também as indemnizações aos técnicos decorrentes dos contratos a prazo, interrompidos sempre que os projectos educativos são suspensos pelo ministério: "Esses custos passam igualmente a serem suportados pelas instituições."
Tudo isto são despesas que os responsáveis dos CRI garantem não ter condições para suportar, avisa Rogério Cação, da Federação de Cooperativas de Solidariedade Social (Fenacerci), dando o exemplo do CRI que dirige em Peniche: "Com a redução das equipas que prestam apoio às escolas terei de dispensar cinco técnicos. Fazendo uma média de anos de trabalho que deram à casa, que são sete, e de salários que rondam os mil euros, terei de pagar cerca de 40 mil euros a estes funcionários. Tendo em conta que já tenho um défice de seis mil euros do ano anterior, diria que o centro não é governável."
E tal como o centro de Peniche tem de reavaliar as suas condições, os outros 74 centros que prestam actualmente apoio às escolas terão de fazer o mesmo. "Só no final deste mês, após terminar o prazo de candidaturas, é que vamos ver o verdadeiro impacto destes cortes. Será esse o momento para saber quais os centros que vão desistir por incapacidade financeira", alerta o dirigente da Humanitas. 

Isabel Cottinelli Telmo, presidente da Federação Portuguesa de Autismo, não espera pelo fim deste prazo para deixar o aviso: "Se os encargos com a segurança social, subsídios de refeições e outros custos não forem suportados pelo Estado, não temos alternativa senão suspender o apoio, que prestamos a cerca de 120 crianças de escolas na área de Lisboa e Setúbal."

Tão grave quanto os encargos que "deixam de ser da responsabilidade da tutela", é a redução do "leque de profissionais especializados" que já não fazem parte das equipas que prestam apoio a estas crianças, esclarece João Dias. "No caso das instituições federadas na Humanitas, a eliminação das assistentes sociais das suas equipas implica deixar de apoiar as famílias na busca de soluções para os alunos que estão na transição para a vida activa."

O que está em causa - defende Rogério Cação - é uma posição "inequívoca" que a tutela terá de tomar: "O governo tem de clarificar se quer ou não continuar com estas parcerias e não pode pensar que está a fazer um favor a quem presta este tipo de apoios. Os CRI prestam um serviço público e, como tal, todos os seus custos devem ser pagos pelo Estado", remata o dirigente da Fenacerci.

Fonte: ionline

Conferência sobre Autismo





A APPDA-Algarve apresenta uma conferência dirigida a todos os profissionais que trabalham com crianças com Perturbações de Desenvolvimento e do Espectro do Autismo, familiares destas e todos os apaixonados pelo tema.

A Conferência intitulada "Da Detecção à Vida Adulta - Perturbações de Desenvolvimento e Autismo", será realizada no dia 30 de Abril no Auditório do Instituto Português da Juventude (IPJ), em Faro.

As inscrições são limitadas ao número de lugares do auditório, podendo ser realizadas pessoalmente na sede da associação, através de e-mail (info@appda-algarve.pt), fax ou telefone 


            282 431 476     /             964 662 596      .




sábado, 9 de abril de 2011

Reorganização curricular do ensino secundário: e os alunos com necessidades educativas especiais?

Foi publicado em Diário da República o Decreto-Lei n.º 50/2011, que altera o Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março, alterado pelos Decretos-Leis n.os 24/2006, de 6 de Fevereiro, 272/2007, de 26 de Julho, e 4/2008, de 7 de Janeiro, que  estabelece os princípios orientadores da organização e da gestão do currículo, bem como da avaliação das aprendizagens, referentes ao nível secundário de educação.

"Resumidamente, o diploma procede ao alargamento da oferta de exames nacionais nas disciplinas de formação geral, sem aumentar o número de exames obrigatórios; à eliminação da Área de Projecto da matriz dos cursos científico-humanísticos; à criação da Formação Cívica na matriz dos cursos científico-humanísticos.
As disposições aplicam-se aos cursos de nível secundário, nomeadamente  aos cursos científico-humanísticos, aos cursos tecnológicos e aos cursos artísticos especializados, incluindo os de ensino recorrente, bem como aos cursos profissionais, ministrados em estabelecimentos de ensino público, particular e cooperativo que ofereçam o nível secundário de educação.
Da leitura que efectuei, ainda que na diagonal, o diploma não faz qualquer referência aos alunos com necessidades educativas especiais, nem emite quaisquer orientações relativas ao processo educativo destes alunos. Na minha perspectiva, trata-se de uma lacuna, uma vez que, a partir do ano lectivo 2012/13 todos os alunos passarão a estar abrangidos pela escolaridade obrigatória de doze anos. 
O Decreto-lei n.º 6/2001, que estabelece os princípios orientadores da organização e da gestão curricular do ensino básico, bem como da avaliação das aprendizagens e do processo de desenvolvimento do currículo nacional, consagra um artigo (10º) à educação especial. Embora remetendo para regulamentação própria, é feita uma referência. 
No presente caso do nível secundário, penso que também deveria ser feita uma referência, ainda que mínima, com algumas orientações, pois trata-se de uma nova realidade, apesar das experiências pontuais que já vão sendo efectuadas."
 
Fonte: Incluso

quinta-feira, 7 de abril de 2011

As Crianças e a Dislexia - Documentos Importantes

Encontra-se disponível para consulta e download o InfoCEDI n.º 32. Esta é uma compilação abrangente e actualizada de dissertações, estudos, citações e endereços de sites sobre As Crianças e a Dislexia.
Todos os documentos apresentados estão disponíveis on-line e pode aceder a eles directamente do InfoCEDI aqui.

Crianças e Jovens em Risco: duas publicações disponíveis sobre Intervenção Precoce

Terminou no final de 2008 o projecto-piloto “Intervenção Precoce – Construção de Boas Práticas”, que acompanhou cerca de cem crianças de idade inferior a seis anos com problemas de desenvolvimento ou em risco, com vista a desenvolver a sua autonomia.

O projecto foi, simultaneamente, responsável por um trabalho de capacitação das famílias daquelas crianças, para que pudessem assumir plenamente o seu papel na educação dos seus filhos e no apoio ao seu desenvolvimento, e pela realização de um estudo mais aprofundado que permitiu compilar algumas práticas recomendáveis em Intervenção Precoce, adaptadas à realidade portuguesa.
Os resultados deste estudo foram apresentados numa conferência que se realizou a 10 de Dezembro de 2009, na Fundação Gulbenkian, e que contou com uma intervenção do Professor Don Bailey sobre a Convenção dos Direitos das Pessoas com Deficiência, já ratificada por vários países pertencentes às Nações Unidas e recentemente ratificada por Portugal. Além de Bailey, a conferência contou ainda com a participação do Professor Daniel Sampaio e dos responsáveis pelo referido projecto.
No mesmo dia foi ainda lançado um Manual de Boas Práticas para profissionais de Intervenção Precoce e investigadores, assim como uma brochura de fácil leitura para as famílias e o público em geral.
A Intervenção Precoce é um assunto que tem estado na ordem do dia, devido às políticas de integração de crianças com necessidades educativas especiais nas escolas públicas e a suspensão dos apoios para um acompanhamento precoce das crianças, de modo a evitar o agravamento das patologias diagnosticas.
O projecto foi promovido pela Cooperativa Torreguia, numa parceria com a Cercizimbra, a Fundação Calouste Gulbenkian, a Câmara Municipal de Sesimbra e o Rotary Club de Sesimbra.


Brochura para famílias: 
Brochura para técnicos: