quinta-feira, 31 de março de 2011

Cristo Rei e Torre dos Clérigos assinalam dia Mundial do Autismo


O Cristo Rei, em Almada, e a Torre dos Clérigos, no Porto, vão juntar-se à iniciativa internacional "Light It Up Blue" e iluminar-se de azul na sexta-feira e no sábado para assinalar o dia mundial do autismo.
Susana Silva, da associação Vencer Autismo, explicou à agência Lusa que a iniciativa "Light It Up Blue" é "uma campanha à escala mundial, existente desde 2007, que ilumina de azul centenas de monumentos em todo o mundo, nas noites de 1 e 2 de Abril".
São muitos e muito conhecidos os edifícios que aderem à causa: "Monumentos como o Cristo Redentor, no Brasil, o Empire State Building e o 30 Rockefeller Center, nos Estados Unidos, a CN Tower, no Canadá, ou The National Concert Hall, na Irlanda", acrescentou.
A iniciativa é também divulgada online, no site http://www.lightitupblue.org/, e já recolheu o apoio de quase 42 mil internautas.
A porta-voz da Vencer Autismo lembrou que "se estima que [esta doença] afete cerca de 70 mil pessoas em Portugal" e que, por isso, "esta ação pretende trabalhar na consciencialização social para a problemática do autismo", bem como "na angariação de fundos".
"Queremos que a associação possa realizar o programa Son-Rise em Portugal, actualmente apenas disponível em Londres e nos EUA. Este programa foi responsável pela recuperação de uma criança autista no início dos anos de 1970, e consiste num método feito em casa pelos pais e voluntários, baseado numa intensa interacção de um para um com a criança", acrescentou.
A associação Vencer Autismo foi fundada por pessoas com percurso familiar relacionado com o autismo com o objectivo de fornecer informações, recursos e formação para melhorar a qualidade de vida das crianças afectadas pela doença e das suas famílias.

terça-feira, 29 de março de 2011

TEATRO ""BOA COMIDINHA E BOCA BEM LAVADINHA" - APPDA


No próximo dia 2 de Abril celebra-se o DIA MUNDIAL PARA A CONSCIENCIALIZAÇÃO DO AUTISMO!
Desta forma e porque, a APPDA-Algarve,  não podia deixar passar despercebido este dia, organizou uma peça teatral com o grupo de teatro Light   Korpus e com a participação especial de técnicos, pais e claro com  as  suas crianças!
Este teatro, tem também a função de sensibilizar as nossas crianças e quem as rodeia, para a Boa  alimentação e para a ida ao dentista.

Na Biblioteca Municipal de Faro celebra-se este dia de uma forma divertida! A peça iniciará às 16h00.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Condições Especiais nos Exames Nacionais - Como se formalizam?

Como se formaliza a aplicação de condições especiais na realização dos exames nacionais?

Para cada aluno com necessidades educativas especiais de carácter permanente o(a) director(a) de turma e o docente de educação especial formalizam obrigatoriamente uma proposta de aplicação de condições especiais na realização dos exames nacionais em impresso próprio


(ANEXO I-A – “Aplicação de Condições Especiais na Realização dos Exames Nacionais do Ensino Básico – n.º 18.1 do Regulamento dos Exames do Ensino Básico ” da Norma 02/EB/2011), acompanhada do programa educativo individual e da acta do conselho de turma do 2.º Período que propõe as condições especiais de exame que o aluno deve usufruir na realização dos exames nacionais (ver ponto 26).

Esta proposta, o PEI e referida acta devem ser apresentados pelo(a) director(a) de turma ao(à) Director(a) da escola para despacho de decisão (n.º 17.4 do Regulamento dos Exames do Ensino Básico) até ao quinto dia útil após o início do 3.º Período, para garantir a exequibilidade de todas as medidas propostas em tempo oportuno, nomeadamente, a elaboração de provas de exame a nível de escola e respectivos critérios de classificação.
FONTE: "ORIENTAÇÕES GERAIS CONDIÇÕES ESPECIAIS DE EXAME" 2011- Alunos Com Necessidades Educativas Especias- JNE

Condições Especiais de Exames

Alunos abrangidos pelo Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de Janeiro, e pelo n.º 18.1 do Regulamento dos Exames do Ensino Básico - Alunos com Necessidades educativas especiais .  Consulte aqui.


"8 - Em que situação pode um aluno realizar exames a nível de escola para conclusão do 3.º ciclo (n.º 18.3 do Regulamento de Exames do Ensino Básico)?

Um aluno com necessidades educativas especiais de carácter permanente que, ao longo do seu percurso educativo – 7.º, 8.º e 9.º anos –, tenha tido, ao abrigo dos artigos 18.º e 20.º do Decreto-Lei n.º 3/2008, adequações curriculares individuais com adequações no processo de avaliação nas disciplinas de Língua Portuguesa e ou Matemática, constantes no seu programa educativo individual, pode realizar exames a nível de escola para conclusão do 3.º ciclo, sob proposta do conselho de turma.

Assim, um aluno com necessidades educativas especiais de carácter permanente que não tenha usufruído de adequações curriculares individuais nas disciplinas de Língua Portuguesa e ou Matemática, nos 7.º, 8.º e 9.º anos de escolaridade, tem de realizar, obrigatoriamente, os respectivos exames nacionais, embora possa usufruir de outras condições especiais.

No ensino básico, as adequações curriculares individuais têm como padrão o currículo comum e não podem pôr em causa a aquisição das competências terminais de ciclo, de acordo com o estipulado no n.º 1 do artigo 18.º do referido decreto-lei.
As adequações curriculares individuais devem ser sempre consideradas como uma medida educativa de carácter excepcional, dada a sua natureza mais restritiva, pelo que os exames a nível de escola devem estar reservados apenas para alunos que apresentem deficiências físicas, sensoriais e cognitivas graves.

Um aluno pode realizar exame a nível de escola apenas numa disciplina e na outra realizar exame nacional, caso as adequações curriculares individuais tenham incidido somente emLíngua Portuguesa ou em Matemática.

Os alunos que realizarem exames a nível de escola podem prosseguir estudos de nível secundário, caso se encontrem nas condições de aprovação no final do 3.º ciclo (n.º 61 doDespacho Normativo n.º 6/2010)."

FONTE: Excerto do guião "ORIENTAÇÕES GERAIS CONDIÇÕES ESPECIAIS DE EXAME" 2011
Alunos Com Necessidades Educativas Especias- JNE

terça-feira, 22 de março de 2011

O M. conta como foi o dia em que fomos ao cinema...

No dia 14 foi dia de cinema, fomos com a professora e os colegas e tivemos a comer pipocas.
O filme que vi foi o Rango e o filme começou com o animal que estava dentro do aquário que partiu-se e foi para ao deserto, ele encontrou a feijoca que o levou ate à aldeia .
Na aldeia ele viu toda a gente e matou o falcão (que era mau) tornando-se um heroi .O presidente da aldeia fez dele um cherife.As pessoas da aldeia queriam que ele protegesse a aldeia  descobrisse  quem  roubava a água  da aldeia. Ele  consegui ajudar e descobriu que era o presidente que roubava a água.

Neste filme o que gostei mais foi quando o rango matou o falcão.
Eu portei-me mais ou menos no cinema, prometo que da proxima vez porto-me bem.


Nota:TEXTO TOTALMENTE ELABORADO PELOS ALUNOS E CORRIGIDO PELOS MESMOS.

domingo, 20 de março de 2011

21 de Março: Dia Internacional do Síndrome de Down (Trissomia 21)

Carta de uma mãe a um filho com Síndrome de Down

Querido filho,
Escrevo-te estas poucas palavras para te dizer o quanto estou feliz em festejar contigo este dia em que se comemora o Dia Internacional da Síndrome de Down, síndrome da qual és portador.
Quero olhar para ti com todo o meu carinho e amor e dizer-te o quanto significas na minha vida. Sou mãe porque existes e sempre o serei! Ainda me lembro do dia em que o médico me anunciou que estava grávida. Tinha eu, nessa altura, 36 anos. Foi o dia mais feliz da minha vida assim como o do teu pai, isto para te dizer que foste muito desejado. Sabia de todos os riscos que corria. O nosso médico explicou, a mim e ao teu pai, que na nossa idade, e sobretudo na minha, corríamos o risco de ter uma criança com alguma deficiência. Por isso, fui muito bem acompanhada durante a gravidez. Fiz a amniocentese entre a 14ª e a 19ª semana de gravidez. E esperamos pelos resultados com algum nervosismo. Quando chegaram, senti que algo não estava bem porque o médico não estava muito à vontade ao falar. Dói aí que ele anunciou que o nosso filho tinha síndrome de Down. Não te vou esconder que, inicialmente, foi um choque e senti-me culpada por aquilo que estava a acontecer. Em seguida, pensei que nos médicos se tinham enganado no diagnóstico. Mas, depois, eu e o teu pai consciencializamo-nos da veracidade do diagnóstico. Falamos muito do que o futuro nos iria reservar. O pediatra também foi de uma grande ajuda, explicou-nos tudo sobre a síndrome de Down. Disse-nos que o problema do qual tu sofrias era devido a uma anomalia cromossómica, isto é, em vez de teres 46 cromossomas tinhas 47; acrescentou ainda que irias ter problemas cerebrais, de saúde e de desenvolvimento físico e fisiológico.

Com o bom acompanhamento médico e as longas conversas com o teu pai, o sentimento de tristeza, de angústia e sofrimento que muitos pais, que se encontram na nossa situação, sentiam, foi sendo ultrapassado.

No dia em que nasceste, eras o bebé mais lindo que já tinha visto, com um narizinho pequeno e uns olhos ligeiramente rasgados. Sabia que o futuro iria ser uma luta constante visto que vivemos numa sociedade que não aceita muito bem a diferença mas, como qualquer outra mãe iria lutar com unhas e dentes para a tua felicidade. Esta luta começou bem cedo. Tu já não te deves lembrar. Mas no Jardim de Infância via, muitas vezes, algumas mães a afastar os seus filhos para longe de ti! Um dia não me consegui conter e disse, alto e bom som, que o meu filho não tinha nenhuma doença contagiosa, que não eras nenhum doente mas sim portador da síndrome de Down, apenas uma má formação genética.

Mas a nossa luta não terminaria aí. Quando foste para o 1º ciclo, inicialmente, eras colocado no fundo da sala e esquecido porque não era possível dar-te a atenção que merecias, visto que estavas inserido numa turma com muitos alunos. Não aceitei estes argumentos; não baixei os braços. Exigi que fosses acompanhado por um professor de Educação Especial. Foi complicado obter esse professor. Só no fim de muita correspondência, de muitos telefonemas é que consegui ter aquilo que precisava.

Em casa, o teu pai e eu, também tentamos dar-te todo o apoio que podíamos e sabíamos.

Posso dizer hoje que tudo não foi em vão e que a luta, ao longo destes anos todos, foi ganha! É com um grande orgulho que estes teus pais te vêem sair de casa, todos os dias de manhã, para teu trabalho e constatar que és autónomo em cada dia que passa.

E no dia que Deus me levar, não sentirei medo nem angústia porque sei que tu, meu filho, conseguirás viver a tua vida.

Mais uma vez PARABÉNS!
A tua mãe que te adora.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Dia Mundial da Consciencialização do Autismo - 2 de Abril - EU VOU!

Exmos colegas,

Na Europa e nos Estados Unidos já se fala sobre a maior epidemia do mundo, saltando de um caso a cada 2.500 pessoas na década de 1990, para o número assustador actual de uma pessoa com perturbações do espectro do autismo a cada 160.
A fim de alertar o planeta para essa tão séria realidade, a Organização das Nações Unidas (ONU) criou em 2007 o Dia Mundial da Consciencialização do Autismo (World Autism Awareness Day), no dia 2 de Abril de cada ano. Serve também de homenagem a todas as crianças e respectivas famílias que todos os dias vivem este problema, enfrentando, geralmente, muitas dificuldades e descriminações.
Os alunos da unidade de ensino estruturado, a equipa de educação especial e a Direcção do Agrupamento de Escolas do Algoz apelam à solidariedade e envolvimento numa iniciativa que pretende ser um passo crucial e um maior esforço no sentido de modificar atitudes discriminatórias, de criar comunidades acolhedoras e de desenvolver uma sociedade inclusiva. 
Irá ser realizado um Jantar de Beneficência, no dia 1 de Abril, pelas 20 horas, na Escola EB 2, 3 do Algoz, no valor de 15 Euros. Esta iniciativa será uma das formas para angariar fundos para a criação de um pátio, para que as crianças possam ter um recinto onde brincar e deixem de viver fechados numa sala todo o dia, proporcionando assim vivências ambientais num mundo mais agradável e diversificado, e, por conseguinte, uma vida educativa e social mais digna.Mantém-se como nosso compromisso cívico e humano, reconhecer a necessidade e a urgência de tornar este mundo mais acessível e afectuoso para estas as crianças e jovens, com necessidades especiais. Assim, contamos com TODOS os que nos quiserem como companheiros de viagem, em nos fazer valer este dia!
Torna-o ESPECIAL!

Pede-se a confirmação de presença até dia 25 de Março de 2011 para catherine.borlido@gmail.com

quarta-feira, 16 de março de 2011

Apresentação dos resultados e recomendações do estudo "Avaliação Externa da Implementação do Decreto-Lei n. º 3/2008"

Encontram-se disponíveis o Relatório Final do “Projecto da Avaliação Externa da Implementação do Decreto-Lei n.º 3/2008”,  bem como as comunicações da sessão pública de apresentação dos resultados e recomendações do referido estudo, realizada no dia 7 de Março no CIUL – Picoas Plaza. Esta sessão contou com a presença da Ministra da Educação e do Secretário de Estado Adjunto e da Educação.

Para consultar clique:

terça-feira, 15 de março de 2011

A D conta como foi o cinema...

Ontem  foi dia quatorze, segunda-feira e fomos ao cinema, com a professora e os meus amigos.
Fomos de autocarro para o shopping ver o Rango,  comi pipocas e portamos todos muito bem.
O filme começou  com o Rango a viajar dentro  de um aquário que se partiu e o fez ir parar ao deserto.
Lá ele fez-se de forte e começou a ser o xerife. As pessoas da aldeia, que se chamava Poeira , acreditavam que ele ia ajudar a encontra a água que roubavam da aldeia. Ele consegiu e até arrajou uma namorada que se chamava Feijoca.

Eu gostei muito de ir ver o Rango e ele era muito engraçado.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Hoje foi dia de CINEMA...

Sim, fomos ao cinema...
uma sala escura...
pipocas...
e o camaleão RANGO...

Foi uma tarde diferente
e muito divertida!



Correu bem! É para repetir, certo?!

sexta-feira, 11 de março de 2011

Investigação procura explicar o porquê do autismo ser mais frequente no sexo masculino

Uma nova investigação científica está mais perto de descobrir o porque do autismo ser quatro vezes mais comum em homens do que em mulheres.

Segundo os investigadores responsáveis, a testosterona e o estrogénio têm efeitos opostos sobre um gene apelidado RORA. Nos neurónios, a testosterona diminui a capacidade das células de expressar ou se ligar ao gene, enquanto que o estrogénio aumenta essa capacidade.

Os resultados obtidos baseiam-se em testes de crescimento de neurónios em laboratório. Normalmente, o trabalho das células no gene RORA é ligá-lo a vários outros genes. Quando uma célula tem altos níveis de testosterona, os níveis de RORA escasseiam, factor que afecta todos os genes a que RORA se deveria ligar.

A investigação também mostrou que os tecidos cerebrais de pessoas com autismo apresentam níveis mais baixos de RORA do que o das pessoas sem a condição.

Continue a ler a noticia em ajudas. com.

Este video demonstra que as crianças autistas podem comunicar... a esperança nunca acaba!


Consulte o blog de Carly.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Alunos com Currículo Especifico Individual (CEI) no Ensino Secundário...Sim ou Não?

Poderão os nossos alunos com CEI frequentar o ensino Secundário?
E agora com a escolaridade obrigatória até aos 18 anos, que rumo dar a estas crianças?
Estas perguntas tem sido frequentes no decorrer deste ano lectivo em todas as escolas, colocadas a professores de Educação Especial (a mim, por exemplo) que encolhem os ombros e não encontram uma explicação "escrita" para estas questões... pego nas palavras do Incluso pois não existe um esclarecimento sustentado para este assunto que possamos dar aos nossos colegas e até pais...

Então, segundo esta linha de pensamento (que penso ser coerente), os alunos com necessidades educativas especiais de carácter permanente (NEE) que beneficiam da medida educativa de currículo específico individual, após a frequência do ensino básico, vêem-se impossibilitados de prosseguir estudos, isto é, de frequentar um processo de formação que exija como ponto de partida a conclusão do ensino básico. No entanto, podem, e devem, continuar a frequentar o sistema educativo.

O nosso sistema educativo proporciona formação profissional e/ou certificada a alunos NEE??? Não!
Que respostas podemos então oferecer a estes alunos??

Penso que uma das soluções passa por, no âmbito do plano individual de transição (PIT), integrar estes alunos em turmas de cursos profissionais, e de preferência adaptáveis ao seu perfil de funcionalidade, frequentando de preferência as disciplinas práticas, mesmo que, para tal, se proceda a algumas adaptações curriculares. Desta forma, preparar os alunos com competências profissionais que deverão ser discriminadas no certificado final de frequência da escolaridade secundária. A restante carga lectiva, tal como no ensino básico, deve servir para desenvolver outras áreas básicas e funcionais, através de apoio pedagógico especializado, como a Linguagem e Comunicação, a Matemática para a Vida, a Autonomia Pessoal e Social, de acordo com o perfil do aluno.
Assim sendo, temos um aluno NEE integrado num curso profissional e dotado de uma mais-valia para o seu FUTURO.
Agradeço que, caso não concordem ou tenham outra visão diferente festa que também é a minha, comentem.
A partilha enriquece-nos! 

Avaliação à legislação que regula a EDUCAÇÃO ESPECIAL revela que esta apresenta melhorias

Uma avaliação externa da implementação da legislação que regula a educação especial, alvo de críticas quando foi aplicada, revelou que esta "permitiu uma melhor qualidade das respostas educativas e do ensino", conclusão com a qual a tutela se congratula.

As conclusões desta avaliação foram hoje apresentadas, numa cerimónia que contou com a presença da ministra da Educação e de vários dirigentes do setor.
De acordo com o projeto de avaliação externa da implementação do Decreto-Lei n.º 3/2008, realizado por uma equipa de avaliação externa, composta por Rune Simeonsson e Manuela Sanches Ferreira, a legislação resultou numa "escola mais inclusiva, um ensino de maior qualidade e mais tempo e envolvimento dos alunos com necessidades especiais na sala de aula".

"A implementação do decreto-lei e a aproximação a uma escola inclusiva tem sido conseguida pelo envolvimento e profissionalismo dos diferentes profissionais e pelos recursos disponibilizados pela tutela", lê-se no relatório que inclui ainda várias recomendações.

À direção da escola, por exemplo, os avaliadores recomendam, entre outras coisas, "um reforço da articulação entre o programa educativo individual, o projeto educativo e o plano de atividades da escola capaz de gerar mecanismos mais eficazes de integração das respostas educativas inscritas nos programas educativos individuais".

Aos docentes é recomendada a "integração do aluno, sempre que existam condições, como elemento da equipa na elaboração do programa educativo individual", enquanto ao Ministério da Educação é preconizado que continue a utilizar a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde como referencial na avaliação especializada e na elaboração do perfil de funcionalidade".

A Classificação Internacional de Funcionalidade (CIF) é o instrumento utilizado pelo Ministério da Educação para sinalizar as crianças com necessidades educativas especiais, mas tem sido alvo de críticas a propósito da sua utilização no setor da Educação.

Citando pareceres de entidades como a Sociedade Portuguesa de Neuropediatria, que considera inadequada a utilização deste instrumento no setor da Educação, a Federação Nacional dos Professores (FENPROF) acusou em junho de 2008 o Governo de ter apenas como objetivo diminuir o número de alunos com apoio e, dessa forma, "reduzir drasticamente o número de professores no sistema".

No final da apresentação, a ministra da Educação, Isabel Alçada, comentou estas críticas do passado, sublinhando que "os pais estão muito satisfeitos com a evolução da oferta em Portugal que se conseguiu com a educação especial".

"Portugal está no caminho certo. Estes resultados provam que, quando o trabalho é baseado no conhecimento científico e na competência técnica, funciona", frisou.

Esta avaliação, que durou dois anos, assentou em três eixos fundamentais: a utilização da Classificação Internacional da Funcionalidade, Incapacidade e Saúde: versão para Crianças e Jovens (CIF-CJ) nos processos de referenciação, de avaliação e de intervenção com alunos com necessidades especiais que necessitam de respostas educativas de educação especial; os recursos e apoios disponibilizados pela escola, para permitirem a adequação do processo de ensino-aprendizagem às necessidades educativas individuais dos alunos; e as medidas organizativas e de funcionamento previstas nos projetos educativos, bem como as modalidades específicas de educação.

FONTE: Lusa/EDUCARE - 2011-03-07

terça-feira, 1 de março de 2011

Não se conforme, Informe-se... porque há pessoas, com necessidades raras...

O ano de 2002 viu unir-se um grupo de pais para dar voz a uma “língua rara”, até então esquecida. Criou-se, assim, a Raríssimas – Associação Nacional de Deficiências Mentais e Raras.
Desde então cresce, a cada ano, o número de associados, amigos, personalidades e instituições que apoiam a causa da Associação, tanto a nível nacional como internacional. Hoje, a Raríssimas afirma-se como uma referência no domínio das doenças raras em Portugal.
Pautando-se por caminhar lado a lado com “pessoas raras, com necessidades raras”, a Associação tem procurado dar resposta a solicitações que lhe chegam todos os dias, vindas de portadores de doenças raras e familiares, de profissionais de saúde e acção social, estudantes e curiosos.
No sentido consolidar o desenvolvimento e a profissionalização do seu serviço de informação e apoio a Raríssimas lança agora esta plataforma da Linha Rara, com o apoio da Direcção-Geral da Saúde.

Poderá consultar mais informações sobre a Raríssimas em www.rarissimas.pt

A Linha Rara conta com uma equipa com formação superior, componente humana e de conduta ética sublinhadas, e experiência prévia de desempenho de actividades junto de associações de doentes ou noutras instituições sem fins lucrativos.
A Equipa assegura toda a plataforma de informação da Linha Rara, em estreita colaboração com profissionais de: Saúde; Acção Social; Direito; Psicologia Clínica; Psicomotricidade.